Wednesday, December 03, 2008

Fim!!!!! Do 5° Semestre


Colegas! Parabéns a todos nós, o descanso que se aproxima é merecido. Foi um semestre desgastante mas foi concluído. Espero que com êxito. Um beijo a todos, espero nos reencontrar no próximo semestre.

Monday, December 01, 2008

Trabalhando com Projetos

Neste ano verdadeiramente começei a trabalhar com projetos, tenho gostado bastante mas tenho que me aperfeiçoar mais. Trabalhei com projetos: A paz, o lixo, jogos com reutilização de lixo, planejamento familiar, dengue, alimentação onde incluimos a horta. Trabalhar com projetos ajuda professor e alunos a esgotar o assunto, dentro de um espaço de tempo programado anteriormente. E o aluno sai enriquecido e muitas vezes, determinado a colocar em prática. Isso acontece com os jogos com lixo reutilizável, onde eles fizeram em casa para eles próprios e para presentear amigos, primos e irmãos. A horta também foi colocada em prática por alguns alunos em suas casas. A paz também foi um projeto que deu certo porque muitos alunos se comprometeram de não brigar ou criar situações de brigas e cumpriram. Com projetos verdadeiramente se adquiri uma resposta mais rápida da assimilação dos conteúdos.

Sunday, November 30, 2008

Transformações da Convivência

"Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer". (Maturana e Varela, 2002,pág. 31).

Fizemos um estudo sobre as Transformações da Convivência segundo Maturana, de Luciane M. Corte Real. "Seu interesse se orienta para a compreensão do ser vivo e do funcionamento do sistema nervoso, e também para a extensão dessa compreensão ao âmbito social humano. Prega a biologia do amor e do conhecer. Sustenta que a linguagem se fundamenta nas emoções e é a base para a convivência humana" (pág.1).
Em seu livro "A árvore do conhecimento", onde a idéia central é que vivemos no mundo e por isso fazemos parte dele e que construimos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas e nessa caminhada, ele nos constrói. Ao longo dessa caminhada nós construimos ou desconstruimos e somos completamente responsáveis por isso. Mas para haver essa construção, ou desconstrução,é necessário haver uma interação ou seja, necessitamos nos relacionar com outros indivíduos.
Ele diz: "(...) a realidade que vivemos depende do caminho explicativo que adotamos, e este depende do domínio emocional no qual nos encontramos no momento da explicação" (pág.2).
Na pág. 4 ele fala: "Quando, numa conversação, muda a emoção, muda também o fluxo das coordenadas de coordenadas comportamentais consensuais e vice-versa. O entrelaçamento do linguajar com o emocionar se estabelece na convivência, adquirindo uma estabilidade que gera consensualidades. Podemos observar redes de conversação que configuram relações hierárquicas baseadas no medo. Outras, que configuram relações mais heterárquicas baseadas no amor. Se levarmos isso ao cotidiano das relações entre educadores e educados, também podemos verificar que tais emoções condicionam posições frente à aprendizagem, facilitando-a ou dificultando-a. As diferentes emoções possibilitam e/ou interditam domínios de ações ou tipos de comportamento."
Na pág. 5 ele diz que "a emoção auxilia o raciocínio em questões que envolvam risco e conflitos. Conclui que a variedade de reações emocionais é responsáveis por mudanças profundas na paisagem do corpo e do cérebro." Também através do brincar a criança constroi o seu emocional.
O amor é mesmo a biologia da vida, nossas experiências nos transformam e nós transformamos o mundo. Pessoas com infância difícil poderiam ser cruéis, como tantas no mundo. Mas algumas escolhem amar. E é esse amor sem restrições, incondicional, que nós pais, e porque não professores temos que desenvolver, para permitir que nossos filhos criem asas. É difícil? Sim! É muito difícil. Estou passando por isso, meus filhos criaram asas, é dolorido mas temos que permitir. Isso aconteceu conosco, também temos nossas asas. Mas a dor e o amor andam juntos, eles fazem parte das nossas experiências e das nossas transformações. Temos que permitir que nossos filhos construam seu caminho, faça as transformações, neles e no mundo. E para isso precisamos amar, porque só o amor permite deixarmos a pessoa amada livre para crescer e se desenvolver.
O amor que o professor pode e deve desenvolver por seus alunos, e ao dizer seus digo por toda sua classe, deve ser um amor que não inclua medo e não induza a conflitos. O professor tem que conduzir seus alunos por caminhos serenos, para que possam ter um equilíbrio nesta construção diária e permanente.

Conflitos na Escola

Percebo que na escola sempre haverá conflitos. Quer seja com pais/professores, alunos/professores, equipe diretiva/professores e professores/professores. Mas também existem os conflitos internos, do próprio professor, como a valorização profissional, aderindo ou não a greve. Os conflitos são situações que muitas vezes não podemos ou não sabemos como evitar. Ultimamente procuro evitar os conflitos, deixo a "poeira baixar" e depois tento conversar. Sempre estamos em situações de conflito. Quando pequenas acabamos nos conflitando com alguém, um amigo, irmão, colega, familiar. Mas o bom da criança é que não guardam rancor e logo "voltam às boas". Os adolescentes são um pouco mais complicados, mas também não guardam rancor e em seguida estão numa boa. Estou falando de jovens equilibrados. Mas, já o adulto é muito problemático e difícil de ser entendido, aliás, ele mesmo não se entende, porque já trás uma carga negativa de situações conflitantes mal resolvidas do passado, talvez até situações que não foram criadas por eles. Na verdade o adulto é muito rancoroso e vingativo. Não gosto de falar das pessoas, nem imaginar que alguém queira propositalmente prejudicar alguém sem razão alguma. Como temos que relatar em nosso portfólio de encerramento do semestre, sobre conflitos na escola, existe uma professora que quer me prejudicar desde meu primeiro momento na escola, mas eu procuro não brigar, mas busco a verdade. Uma coisa que não admito é que sujem o meu nome. Como nunca aceito as provocações e busco as verdades das mentiras que ela distorce, ela veio a minha sala gritar com um aluno meu, eu então pedi que ela me contasse reservadamente o que havia acontecido e depois eu falaria com ele. Como ela não queria agredir o aluno e sim a mim, ela começou a me xingar na frente da turma. Eu pedi para ela parar, pois esse não era o exemplo que deveríamos dar a nossos alunos. Pude então mostra e relembrar a eles o tema que estamos trabalhando nesse ano que é: "A paz está dentro de mim". Pude mostrar com meu exemplo como manter e fazer a paz.

Friday, November 28, 2008

O Valor do Exemplo

É raro, mas não é a primeira vez que meus alunos, jovens, pré-adolescentes discutem entre si. E quem é o responsável? Quem não esta ensinando? Adivinhem!? Adivinharam? Isso mesmo! O professor! Hoje isso ocorreu mais uma vez. A tia de uma menina veio a escola e disse: O que você está fazendo para que isso não ocorra? Você não está ensinando nada para os alunos? Eles não têm respeito e educação. Falei para ela que as crianças passam apenas 4hs comigo por dia, enquanto ficam 20hs com algum familiar e mais dois dias inteiros da semana com familiares. Então quem educa e ensina são eles, por mais que eu ensine, fale e debata, o exemplo maior é deixado pelos familiares ou alguém de seu convívio. Por fim, a tia viu que a menina não era a vítima. Quis justificar sua atitude por que a menina está passando por problemas difíceis em casa. Falei que eles tem que ensinar a meninba a conciliar seus problemas com sua vida e não pode sair ofendendo as pessoas porque está se sentido ferida. Ela disse que ensina a menina a não ter certas atitudes mas que deixava para mim essa tarefa. Eu disse que por mais que eu fale,é pouco tempo de convívio, e quem tem que realmente conversar, relembrar, explicar e dar um exemplo são os familiares. Eu trabalho muitos valores. Enquanto eu falo que não se briga por N motivos, alguns pais em casa dizem que não se devem levar desaforo para casa, fica difícil o professor ser responsabilizado se os familiares não cooperam e dão os piores exemplos que se possa esperar.

Wednesday, November 26, 2008

Depoimentos de Sala de Aula

Ontem foi um dia bem importante para mim,visto que ainda estou no estágio do município até fevereiro de 2009. Fui convidada a dar um depoimento de como trabalho jogos na sala de aula. Fiz um Power Point mas não consegui colocá-lo aqui. Estava bem nervosa com a apresentação, mas com as práticas de sala de aula e as apresentações semestrais do PEAD, me apresentei muito bem, e também por estar explicando minha prática, que adoro trabalhar. Era um peixe pequeno no meio dos grandões, tinha colegas com 19, 20 ou mais anos de magistério, mas eu também estava dando a minha contribuição. O foco do nosso PPP é não ter reprovações, formar alunos que realmente aprendam e transformá-los em cidadãos cônscios. Acredito que seja este o caminho, como diz Paulo Freire: "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidade para a sua podrução ou construção." (Pedagogia da Autonomia, ed. Paz e Terra, pág. 22).

O título do ppt era:

Trabalhando com jogos: Relatos de sala de aula

Objetivos:
- Estimular o aprendizado,
- Desenvolver o raciocínio lógico.

1° Jogo: Dez não pode

Este jogo é trabalhado com material dourado (eu fiz em cartolina). Ensina unidade, dezena e centena, mas também ensina na adição, que a unidade fica e sobe a dezena, algo que sempre trocavam. Começamos a jogar com um dado, depois eles mesmos começaram a aumentar suas dificuldades, passaram para dois dados e depois com um dado normal e um alterado, com 7, 9... Onde juntando os dois faziam a multiplicação. Eles iam modificando as regras, isso também é democracia na escola, dar direito ao aluno pensar, falar e executar o seu pensar, a sua opinião. Ensinar alunos a ter opinião, é democrático. Dá para dividir a turma em dois grupos grandes, ou vários menores. Eu trabalho com dois grupos. O jogo é assim, o número que cai no dado deve ser pego a mesma quantidade de peças da unidade, quando tiver dez unidades, troca-se pela barrinha da dezena, quando tiver dez dezenas troca-se pela da centena. Sempre a compra será de unidades.







































2° Jogo:
Jogo da Velha da Tabuada

Este jogo é realizado com um dado normal e outro alterado (já foi comentado no jogo acima). O objetivo é saber a tabuada e formar três respostas corretas, na vertical, na horizontal ou na transversal. Joga os dados e multiplica-se, o resultado está no tabuleiro. Quatro a seis jogadores por tabuleiro.















3° Jogo: Palitos de Tabuada


Um pote com toda a tabuada e respostas individuais em pedaços de papel. Separa a turma em dois grupos que ficarão no fim da sala, na frente da sala duas mesas com os palitos com as respostas. Uma aluna dirá a tabuada (sorteada), e duas crianças virão a frente procurar a resposta nos palitos. Será ponto para o grupo que encontrar primeiro. Podem estabelecer as regras com as crianças.
















4° Jogo: Shopping

É assim que eu trabalho sistema monetário. Começamos com um supermercado. Os alunos trouxeram embalagens limpas de casa, montaram o supermercado. Tinham os caixas e os que compravam, e se revezavam nestas tarefas. O objetivo era que tanto os caixas como os compradores soubessem de seus gastos e do troco. Pediram para fazer o Shopping. Fizeram a perfumaria, a livraria, loja de brinquedos, supermercado, loja de bijuterias, papelaria. Compramos dinheirinho. Aprenderam a usar cheques (tirei xerox de cheques), mais tarde incorporaram o cartão. Usaram um telefone que tem na sala para conversação, como máquina de cartão, tem e digitam suas senhas. Recebiam um valor X e deveriam saber economizar,chegar no caixa com o calculo de suas compras e do troco, bem como os caixas deveriam saber esses gastos e dar troco certo. Trocavam cheques nos estabelecimentos, mas como muitos não aceitavam resolveram acrescentar um banco.


















5° Jogo: Jogo das sílabas

Para fixar as palavras que estamos trabalhando. Exemplo: Estamos trabalhando monossílabos, dissílabos, trissílabos e polissílabos. Separo em quatro grupos e vão pesquisar cada uma das classificações. Depois o grupo apresenta ao grande grupo e coloca no quadro suas palavras. Na sequência, escolhemos as palavras para cada cartela. Podem jogar até seis jogadores, retiram a carta com a palavra, contam o número de sílabas e andam no jogo. Ganha quem chegar primeiro ao fim. É muito bom este tipo de trabalho em grupo, porque eles podem visualizar que uma palavra pode ao mesmo tempo ser monossílabo e encontro vocálico, outra ao mesmo tempo ser dígrafo e encontro vocálico.




















6° Jogo: Jogo da Memória

Eu uso o jogo da memória para trabalhar com Ciências e Estudos Sociais. Faço em folha de ofício, uma para cada. Faço a pergunta e tem que encontrar a resposta correta. Exemplo: As grandes navegações, na frente eu fiz o desenho de uma caravela, atrás a pergunta ou a resposta. Se for fazer sobre o Rio Grande Do Sul, pode fazer o mapa para ficar virado para os alunos e as respostas para baixo. Eu prego tudo no quadro, cada aluno tem direito a desvirar duas figuras. Se for resposta e pergunta faz ponto e continua jogando até errar. Pode fazer duas equipes.

7° Jogo: Saber Ouvir

Saber ouvir é um momento onde eu conto uma história e eles tem que ouvir atentamente. Após eles tem que responder 6 perguntas do que conseguem lembrar.

Eles gostam muito de todos os jogos, principalmente do Shopping e Dez não pode. Mas o que eles mais gostam é do professor brincando junto. Eu não tenho grandes ou quase nenhum problema de indisciplina, não sei se pelo trabalho com os jogos ou porque em nossa sala criamos uma cumplicidade e respeito muito grande. Esse é o meu trabalho em sala de aula. Claro que isso não ocorre todos os dias, mas ainda vai chegar o dia, e não estará longe, de que eu trabalharei completamente com jogos.

Monday, November 24, 2008

Projeto Padagógico em ação

Fazer o PA (Projeto Padagógico em Ação), foi muito instrutivo.O projeto visava pegarmos um tema e, em grupo, fazermos uma pesquisa profunda,identificando nossas dúvidas e ir esclarecendo ao longo da pesquisa.A princípio foi difícil,queríamos o tema que respondesse a pergunta: "Porque nos sentimos atraidos por algumas pessoas e outras não?" O grupo se dividiu,alguns diziam se tratar de empatia, outros de afinidade.A maioria ganhou e começamos a pesquisar empatia, verificamos que realmente não era o que queríamos. Seria então simpatia ou afinidade? Resolvemos pesquisar então afinidade. Era isso que queríamos, descobrir porque umas têm e outras não, afinidade por determinada pessoa.Descobri que afinidade é algo que vem do interior,é uma forma de opinar,pensar e sentir muito parecido, muito próximo do outro.A afinidade gera uma grande amizade,e a certeza de que nunca estaremos sós,pois em qualquer momento de nossas vidas em que nos encontrarmos é como se nunca tivessemos nos separados, não há barreiras, não há distâncias.É muito difícil entender e explicar afinidade,é algo que se sente, se tem ou não. Mas esse projeto, visa trabalharmos com nossos alunos.Acho muito difícil trabalhar em grupo com meus alunos,eles quase não trabalharam com os professores anteriores e só querem fazer cópias. Sei que um trabalho de pesquisa não é isso, temos que ler, entender e escrever o que aprendemos. Para eles isso é muito difícil,mas já estou consciente de que no próximo semestre teremos que trabalhar com pesquisa com nossos alunos, e para isso, para ir aprendendo e me adaptando a esse tipo de pesquisa mais profunda, abri um link para minhas dúvidas.Sei também que esse tipo de pesquisa é o que teremos que fazer para a nossa monografia. Meu wiki para ir me aperfeiçoando nas pesquisas.

Thursday, November 20, 2008

CONSELHO TUTELAR

Estou sempre descobrindo coisas novas, em relação às leis sobre o Conselho Tutelar. Já comentei em outro texto, não sei se ele ajuda ou atrapalha a educação. Sei que o Conselho ajuda a evitar a evasão escolar. Esta atitude é positiva e necessária. Ir à casa do aluno intimá-lo junto aos pais para retornar a escola é digno de apalusos. Mas, hoje levei a secretaria, o nome de uma aluna que não comparece a escola há 7 dias, perdendo matéria nova, avaliações e até recuperação dos trimestres passados. Descobri que a um mês do final do ano letivo, o Conselho não interfere na desistência do aluno. E eu "horrorizada" me pergunto:
"Como isso é possível?"
"Como depois de tanta luta, a guerra acaba com derrota?"
Como se diz: "Nadar para morrer na praia."
Estou envergonhada! Envergonhada de leis que não são cumpridas.
Não sei o que fazer além do que já estou fazendo, ligando e convidando esta aluna para voltar à escola.
Comecei uma pesquisa sobre Conselho Tutelar, para esclarecer minhas dúvidas.

Monday, November 10, 2008

Então por que não quero crescer?

Em psicologia, estamos estudando a vida adulta. Já na infância temos nos preparado para esse momento em nossas vidas. Nossas brincadeiras e jogos, nos transformaram num ser social. Nossos brinquedos nos prepararam para seguir os passos de outros adultos. Não estamos sós. Muitos passam pelas mesmas fases, mas, o que leva o amadurecimento ser mais rápido, mais demorado ou inexistente em cada indivíduo? Esta é uma pergunta que estamos tentando responder com nossa pesquisa sobre adultescente. Através de nossos estudos, percebemos que os adultescentes, são pessoas que sempre tiveram um adulto por trás realizando seus desejos. Os pais que mimam e "passam a mão por cima da cabeça" dos filhos. Tenho visto famílias que sustentam seu filho de 30 anos que não trabalha. Os pais querem proteger seus filhos da violência do mundo,e esquecem que eles precisam desenvolver coragem para poder crescer e amadurecer com equilíbrio.A vida é cheia de situações que fogem ao nosso controle em muitos momentos, mas temos que saber viver neste mundo hostil. Esses filhos crescem totalmente individualistas, não sentindo mais necessidade de ajudar os outros, são irresponsáveis e imaturos. Fogem de relacionamentos, muitas vezes não mantém "os casamentos".
Outros não querem crescer por medo de envelhecer. Porque certamente são pessoas que tratam os velhos como inúteis, não vendo o valor que eles já tiveram ou ainda podem ter na sociedade. Também pensam que por estar velhos estão mais sujeitos a morte, hoje muitos jovens estão morrendo antecipadamente, envolvidos em acidentes ou overdose.
Hoje a ciência também está apostando tudo na eterna juventude, existem muitos cremes para manter a jovialidade, cirurgias plásticas e produtos que as substituem, onde muitas pessoas estão ficando totalmente sem um caráter físico.
Não acredito, que vestir-se jovial seja sintoma de um adultescente. Eu, com os meus 48 anos,não consigo viver sem uma calça jeans e tênis. A década de 50, geração Rock in Roll,foi uma década muito despojada no visual, e dali para frente o jovem foi mais rebelde. Esse jovem, hoje adulto, é mais despojado no vestir. Acho que a sociedade já deveria estar acostumada com isso, mas, sendo sérios e responsáveis no seu comportamento.
Temos que crescer, passar por todas as fases e envelhecer com dignidade. Temos sim, que manter um espírito jovem e alegre, sempre tentando realizar mais, não se acomodar.Olhar para nosso rosto e saber conviver com as marcas do tempo. Isto é envelhecer com dignidade.
Encontrei esse vídeo de um filme dos ursinhod carinhosos, que mostra que crescer é tão importante quanto viver.


Saturday, November 08, 2008

RETOMANDO AS ATIVIDADES

Estou retomando minhas atividades. Entreguei muitas atrasadas, não conseguia me concentrar, não sei como consegui me concentrar nestes dois anos, mas em fim, estou de volta. Continuo achando difícil compreender e dominar os conteúdos. Mas apesar das dificuldades estou conseguindo realizar todas. Tenho gostado muito das atividades de psicologia e do seminário integrador, pois, temos feito pesquisas bem intensas e interessantes, sobre adultescência e afinidade. Acredito que estamos nos preparando para a monografia, tenho pensado no que vou fazer e pretendo começar logo minhas pesquisas.

CONTAGEM REGRESSIVA

Alguns perceberam que estive em contagem regressiva, a espera de meu filho Rafael que estava viajando por dois anos. As saudades eram enormes. Saiu daqui um rapaz de 18 anos e 10 meses e voltou um homem, totalmente amadurecido, responsável, mais humano e solidário. Ele esteve fazendo um trabalho voluntário, servindo como missionário de A Igreja De Jesus Cristo Dos Santos Dos Últimos Dias, a qual pertencemos. Trabalhou nos estados de Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Andou por assentamento de sem terras e reservas de índios. Muitos ganharam esperança, coragem e um novo olhar para enfrentar a vida. Para muitos, o que ele fez é loucura, mas foi um desprendimento. Por dois anos ele esqueceu de si mesmo, para se preocupar com os outros, ganhou muita experiência e conhecimento. O objetivo era levar a todos o evangelho de Jesus Cristo, mas mesmo os que não aceitaram ser batizados na igreja mudaram ou melhoraram suas vidas. Eu já havia passado por essa experiência com meu filho mais velho Adriano, que serviu na Missão Brasil São Paulo Sul, mas nem por isso a saudade foi menor. Por isso estive ausente do blog e dos trabalhos, agora estou com as forças renovadas, as saudades amenizadas, e a família reunida novamente. Só que agora aumentou, pois o Adriano está casado. Obrigada a todos que compartilharam comigo dessa espera.

Wednesday, October 15, 2008

Dia do Professor
















"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."


(Antoine de Saint-Exupery)

Saturday, October 11, 2008

Fórum

Desde o início do curso, temos que participar de fóruns. Debatemos pontos importantes de textos lidos nas disciplinas. Sempre achei muito chato, parece que eu falava comigo mesma. Também não tenho muito tempo e paciência para ler todas as postagens dos colegas. O que me tem revertido em grande perda. Só agora pude perceber como são importantes estas trocas de experiências e de opiniões, nossa visão se expande e podemos pensar: "Por que não?" Como atrasei uns trabalhos, entrei no fórum depois e tive que ler os comentários dos colegas. Pude adquirir mais conhecimento, através das experiências deles, e complementar minha opinião.

Wednesday, October 08, 2008

A Vida Pede Passagem!

A pouco vi uma ambulância, com a sirene ligada. Não posso ouvir este som, sempre me vem lágrimas. A última vez que vi minha mãe com vida, também ouvi este som. Ela faleceu duas horas depois. Quando escuto uma ambulância, procuro não olhar, mas penso na pessoa que está ali. Estará com dor? Estará consciente? Estará deixando alguém que ama e que também lhe ama? Penso nas pessoas que ficarão e na falta que lhes fará. Hoje olhei. Observei que, por mais que fizesse, a ambulância não ganhava passagem. Senti uma grande tristeza de ver que as pessoas estão perdendo seus valores, algo que era precioso, hoje já não é mais. Todos estavam com pressa. Mas a vida é que tem pressa. Viver, deveria ser o mais importante. Pensei nas pessoas que não deram passagem. Em algum momento de suas vidas, estarão ou terão alguém importante, dentro de uma ambulância, e, neste momento, não desejarão que lhe abram passagem? Então, porque não fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós? Pois o bem mais preciosa, ainda é a VIDA!

Tuesday, September 30, 2008

Ausência

Estive um pouco ausente,não só das postagens como também das atividades. Achei o semestre muito difícil,não nas atividades e sim as disciplinas que não domino. Acabei me desmotivando, juntando com uma semana adoentada e fechamento do trimestre na escola. Fiz as primeiras atividades com bastante dificuldade, para conseguir realizar uma atividade de Organização e Gestão. Tive que esmiuçar parágrafo por parágrafo, e fiquei muito insegura se havia conseguido me apropriar dos conseitos, tudo isso colaborou para a minha derrota interior e me acomodei. Ontem, resolvi olhar os comentários das atividades do Rooda, e qual não foi minha surpresa, o tutor Alexandre, de Organização e Gestão disse: "Gostei muito do seu texto, principalmente das reflexões que você fez a partir das leituras do texto da professora Nalu Farenzena. A sua crítica ao governo federal em se eximir das responsabilidades de financiamento do ensino fundamental, demonstra que você se apropriou dos conceitos dos textos. Bem como a sua crítica ao sistema de colaboração e a sugestão de políticas melhor articuladas entre as 3 esferas de governo também é um exemplo de que nem tudo que está na lei realmente se efetiva na prática. Vejo também que na medida do possível sempre teve em vista nas suas reflexões a questão de uma educação democrática, isso demonstra a sua preocupação com uma gestão democrática". Este comentário me reanimou, estou bem motivada para colocar minhas atividades em dia e em participar da aula presencial.

Saturday, August 30, 2008

SER ADULTO

Será que para ser adulto eu preciso ser séria e sempre preocupada com tudo? Este vídeo retrata bem o que para mim é ser adulto.




INCERTEZAS

O módulo 1 da interdisciplina de “Organização e Gestão da Educação”, teve três atividades com dois textos para serem lidos, e teríamos que preencher dois quadros conceituando as palavras: democracia, Estado, globalização, participação, neoliberalismo, política, políticas educacionais e públicas. O primeiro quadro deveria ser preenchido do nosso próprio conhecimento e o segundo após a leitura do texto: “Políticas Públicas e Gestão da Educação Em Tempos de Redefinição do Papel do Estado”, de Vera Maria Vidal Peroni, professora da Ufrgs. Confesso que ao ler ainda fiquei sem respostas mais abrangentes, tenho bastante dificuldade de entender esta linguagem mais politizada. Ainda não sei exatamente o que é neoliberalismo, seria “livre comércio?” vemos a facilidade das multinacionais entrarem no país, o Brasil negociando com outros países, mas não sei se este é o conceito correto. O texto fala de políticas educacionais e da redefinição do papel do Estado. Achei o texto meio contraditório, não entendi se a crise está no Estado ou no capitalismo. O que seria Terceira Via? Seriam as Ongs,pois, no texto fala em “sem fins lucrativos”. E as Ongs, elas ajudam ou atrapalham? No texto fala que elas definem currículos, isso deve ficar a critério da equipe diretiva e seus professores, que conhecem seus alunos e sua história. Também recebem repasse do governo, as empresas que ajudam as ONGs não pagam impostos, e a educação também perde.

Também lemos o texto: “O Direito à Educação: Um campo de atuação do gestor educacional na escola”, de Carlos Roberto Jamil Cury, que fala do ordenamento a constituição sobre o direito à educação. Como seria bom se todas as pessoas tivessem acesso á constituição federal, e soubessem dos seus direitos frente á educação. Temos três irmãos na escola que moram em Porto Alegre, quase na divisa com Viamão, e estudam na nossa escola porque não conseguiram vaga em Porto Alegre. Não foram aceitos porque são invasores de terras. Mas a educação não é um direito de e para todos? Como essas crianças não conseguiram escola perto do lugar onde moram? Tendo que caminhar 1 hora ou mais, nos dias de chuva não comparecem na escola. Estou tentando com um vereador conseguir passagem escolar, já que os ônibus não dão carona, mas ele não me deu mais respostas. Ontem descobri que a professora de um deles, que pega o ônibus na mesma parada que eles deveriam pegar, faz parar o ônibus e pede que o motorista dê carona. As leis nem sempre são respeitadas, aos poucos descobrimos que o direito a educação ainda não é para todos, é muito triste ver que o país muitas vezes anda para trás, e quem deveria cumprir suas leis não as cumpre, rotulando seus alunos, os tornando pessoas indignas de progredirem, de contribuir com um país melhor.

Gostei muito dos textos, não entendi algumas coisas mas abriu um pouco mais minha visão, percebo que necessito de muita leitura para ter meus olhos abertos e meu entendimento também. Ainda temos um semestre inteiro pela frente, até.

Sunday, August 17, 2008

O Acaso

Sua criação fora esmerada... Era forte para resistir às intempéries. Ele estava pronto.

Numa bela tarde de sol ele foi avistado. Pela vidraça, o namoro começou.

Ele era perfeito, na cor, no conforto... Seria seu companheiro constante naqueles momentos difíceis, mas que para sua saúde era muito importante.

Ia na bolsa, e lá, juntos, pedalavam, caminhavam, corriam... E novamente na bolsa.

“O que existiria no trajeto em que ficava na bolsa? Será que verei novamente a luz do sol? Ele me aquecia na vidraça, e eu gostava disso. Agora só conheço a luz artificial da academia.” – Pensou tristemente.

Hoje irás comigo, mas não na bolsa, sairemos juntos e faremos todo o percurso do meu dia.

“Parece incrível! Vou sair, caminhar, rever o sol.” – Pensou novamente.

Caminharam até o ônibus.

“Como é confortável !“ - Pensou ela.

Pegaram o ônibus, 40 minutos sentados e ele ali, radiante por finalmente estar trabalhando de verdade.

Ao chegar no final do percurso, subiram a lomba um pouco íngreme e de areão, algo que para ele era desconhecido.

Chegaram e deu-se início a mais uma tarde.

Ouviu uma voz:

- Sôra, hoje é dia da horta.

“Horta! O que será isso? Algo novo para conhecer e me encantar!” – Pensou.

Na horta ele não parou, andou de um lado para outro, apertou a terra fofa para ajudar a prender os tijolos que formam os canteiros.

“Que barulho é este? Por que estamos descendo a lomba? Quero voltar aqui amanhã, e depois... O que está acontecendo comigo? Estou me sentindo diferente, meio solto, será que estou ficando doente? Estarei terminado?! Não! Ela achará um jeito de me ajudar.” – Indagou a si mesmo.

Mas a mulher triste pensou, “conseguirei chegar até em casa?”

Desceram do ônibus e atravessaram à avenida, meia quadra e a mulher não conseguia mais levantar o pé pois poderia tropeçar em si mesmo e acabar caindo.

Arrastando-os seguiu seu caminho por mais uma quadra, ao chegar na esquina de sua rua, a mulher constatou, com vergonha e certa tristeza, que o solado já não existia mais. Chegou em casa apenas com a palmilha. E ele totalmente sem utilidade, foi parar no saco... No saco de lixo.

O tênis não deveria nunca ter saído da sua zona de conforto.

Muitas vezes pensamos que o desconhecido é bom para nós, e constatamos quase sempre o contrário.

Muitas vezes pensamos ter uma resistência que não possuímos, e nos atrevemos a ir mais longe, às vezes num lugar sem volta... Controle suas amizades e os lugares por ande andam...

(Malu)



Saturday, August 16, 2008

1ª Aula Presencial

Quarta-feira, dia 13, teve encontro presencial. A coordenadora do curso esteve lá para dar uma explanação mais detalhada dos procedimentos do curso, nos colocando a par das responsabilidades que nos cabe até o término do curso, inclusive a tão esperada formatura. O SI também esteve lá e foi nossa primeira aula. Confesso que não entendi nada, mas acredito que muitos ficaram “boiando”. Sei que é um trabalho em grupo, por afinidade de tema, e relacionado às perguntas abordadas no semestre passado. Não sei exatamente como será desenvolvida mas, quarta-feira tem nova aula presencial, e teremos que levar algumas perguntas que tenhamos curiosidade. Sei que tenho muitas curiosidades, mas agora não vem nada.

# Minhas curiosidades:

- Porque a água do Oceano é salgada?

- Porque o sal faz aumentar a pressão arterial?

Organização e Gestão da Educação

Realizei a primeira atividade da nova interdisciplina: “Organização e Gestão da Educação”. Pelo visto vai ser bem difícil, são leis e normas e não conheço muito da estrutura que rege a educação. Lembro que estudamos Estrutura no Magistério, e era bem complicado lembrar artigos e suas leis. Apesar disso, reconheço a importância do planejamento e da estratégia dentro da escola, com objetivo de tomarmos, as melhores decisões. Vou aguardar o final do semestre para ver como estarei e o que realmente aprendi. Claro que vai depender muito do meu interesse.

Sunday, August 10, 2008

Seminário de Educação

No dia 04 de agosto, tivemos o Seminário de Educação, dando início ao 2° semestre do ano letivo escolar. O palestrante foi o professor Hamilton Werneck, com o tema “A boa escola é a que ensina e o aluno aprende”. Foi falado sobre avaliação, um tema sempre bem vindo e polêmico. Ouvi alguns professores expressarem-se: “- A mesma conversa de sempre”. Reclamam da repetição cansativa mas continuam com seus métodos ultrapassados. Se um tema se torna repetitivo é porque ele não está sendo observado com a seriedade necessária. Ele deu um exemplo que me tocou bastante. “Pediu que pegássemos uma folha de papel e, pegando em uma das pontas, balançássemos no ar. Fez-se um ruído muito forte e ele disse: “- Este é o nosso aluno”. Depois foi amassando a folha até tê-la toda dentro da mão, enquanto dizia: “- 1° ano, 2° ano... 9° ano, esmagamos nosso aluno, vejamos agora o que ele ainda tem a dizer? Desamassem bem o papel e novamente, pegando em uma das pontas, balancem no ar”. O resultado foi assustador... nada... absolutamente... nada. Sem ruído algum. Transformamos nossos alunos em bonecos manipuláveis. Isto me lembrou um clip antigo do Pink Floyd, onde os professores não deixam os alunos se expressarem, questionarem ou ter opinião própria, claro que é bem mais fácil trabalharmos com alunos manipulados, do que questionadores, que indagam e exigem aulas mais dinâmicas.

Temos que valorizar nosso aluno em tudo o que ele faz, e todo o caminho que percorre. Fazê-lo se sentir importante e capaz. Ouvir o que ele tem a dizer, aceitar suas idéias.

Ganhamos um livro, do professor Werneck, com um nome bem sugestivo, “Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata”.

Das obras do professor, fiquei muito interessada em ler alguns títulos:

- Como encantar alunos da matrícula ao diploma.

- Ensinamos demais, aprendemos de menos.

- Nota prende, a sabedoria liberta.

- Prova, provão, camisa de força da educação.

- Pulso forte e coração que ama: a indisciplina tem jeito.

- Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo.

E dois vídeos que também me interessaram:

- Cotidiano da sala de aula.

- Indisciplina tem jeito.






Saturday, August 09, 2008

O Retorno

Estamos novamente na luta. Estive sem internet por 12 dias e só hoje pude ter acesso aos meus conceitos. Foi um semestre difícil, mas que eu pude superar, assim como acredito que todas têm a capacidade para fazê-lo. Tive muitas dificuldades no semestre passado, aliás sempre as tenho, mas tenho observado que elas não passam de insegurança, essa é mais uma barreira que tenho que transpor.

Recomeçamos com atividades do SI (Seminário Integrador), e só para variar elas são uma reflexão e uma grande ajuda. Realizamos a atividade do Tempo, ela nos ajudou a refletir e indagar a nós mesmos quanto do nosso tempo utilizamos de forma útil e quanto podemos destinar ao curso. Pude mudar muita coisa e vejo que ficou bem realista. Claro que se necessário posso invadir o tempo familiar nos finais de semana. Com essa atividade, passo a crer que este semestre vai exigir muito de nós, então... Não vamos perder tempo... Vamos por em prática a tabela tempo do SI e chegar ao fim de mais um semestre vitoriosas. Falando em fim... Estamos na metade do curso, é incrível como passou rápido, confesso que no final vou sentir muita falta, mas outros cursos virão e com eles uma visão mais ampla e completa do ser professor desafiador, comprometido com um ensino de qualidade, na construção do cidadão.

Sunday, July 13, 2008

Devaneios

Quando comecei o curso universitário não tive tempo para mais nada, dedicação total ao estudo e trabalho. Mas o corpo não agüenta e a cabeça pira. Sábado para sair da rotina fui na festa em comemoração aos 60 anos das minhas cunhadas, ou como elas dizem 50 e 10. Foi muito bom ri e dancei muito, não estou mais acostumada e no domingo estava um trapo, isto que eu não bebo nem fumo. Mas para vocês terem uma idéia do meu desgaste, eu tive um sonho, onde a festa era dentro do blog e meus alunos estavam lá. A Daniela, uma aluna, vinha correndo ao meu encontro e dizia: - Sora, colocaram mais um comentário, vou ficar controlando pra senhora. E subia pelas frases da postagem como se fosse uma escada. Viram como eu estou precisando relaxar?

Saturday, July 12, 2008

Análise da Apresentação

Quarta-feira dia 9 fez-se o fechamento do semestre com uma apresentação individual do trabalho que foi mais significativo para nós. Aprincípio muitas questionaram a inutilidade da apresentação, confesso que foi contagiante. Mas ao longo das apresentações foi sendo reveladas as descobertas de cada uma, o que tornou um momento de grandes contribuições e trocas. Analisamos também a importância do portfólio. Questionamos durante o semestre sua eficácia, mas somente ao pararmos para preparar este trabalho de conclusão é que nos demos conta de sua magnífica importância. Ao rever cada passo dado, reconstruímos os conceitos e pudemos tecer as ligações entre as interdisciplinas. Através do portfólio reconstruímos a aprendizagem do semestre e se fez maior o entendimento do mesmo.

Friday, July 04, 2008

FEMUCI

Minha turma foi escolhida para participar da Femuci (Feira Municipal de Ciências), que foi ontem e hoje. O tema do nosso trabalho foi: “Reutilizar = Brincar”. Fizemos jogos e brinquedos de garrafas pet, latas e também usamos as embalagens de isopor, que é algo bem poluente, pois não pode ser reciclado e sim reutilizado. Apresentamos uma vassoura de garrafa que fez o maior sucesso, até o prefeito tirou foto com ela. Ali explicamos a diferença de reciclar e reutilizar.

Reciclar – aproveitar material usado, transformando-o em matéria prima, que servirá para fazer novos objetos, preservando assim, os recursos naturais.

Reutilizar – Usar de outra forma o que já está pronto.

Em três anos de município, esta é a segunda vez que participo da Femuci. Meus alunos ficaram muito envolvidos, e foram valorizados. Com certeza essa experiência e conhecimentos ficarão por muito tempo. Mais tarde farei um passo-a-passo dos trabalhos.

Monday, June 23, 2008

Portfólio

Estava um pouco receosa de realizar o Portfólio. No semestre passado não consegui colocar no workshop, já neste semestre foi muito fácil. Percebo que as dificuldades ficaram mesmo a critério das faltas de publicações no blog. Somos adultas, mas muitas vezes agimos como nossos alunos e não damos importância aos conselhos dos professores. Quantas vezes as professoras Bea e Íris, gritaram pelos e-mails, para publicarmos postagens no blog e ir construindo o portfólio? Se tivesse dado mais atenção aos conselhos, talvez não tivesse sofrido tanto para sua construção.

Sunday, June 22, 2008

Horta na escola

No mês passado começamos a construir uma horta na escola. Sempre teve projeto de construir e tinha até o espaço, mas não era levado avante. O terreno estava muito sujo, com montanhas de folhas de eucalipto, que descobri que não serve como adubo, ainda estou estudando os porquês, mas já sei que tem grande concentração de óleo. Também estava com grama alta, já limpamos quase todo o terreno. Infelizmente não tirei foto mas vou tirar dele limpo e dos canteiros prontos. Agora vamos medir o espaço, fazer uma planta baixa e organizar os canteiros dentro do nosso espaço, também estabelecemos trabalhar 3 horas semanais, a princípio dois finais de tarde depois 3. Vamos aprender como usar este tempo e o que podemos realizar dentro dele. Viram? Tempo e Espaço juntos? É eles estão sempre juntos, e na prática fica mais fácil de entendê-lo. Viram como se pode também trabalhar interdisciplinarmente? Também posso trabalhar Português, onde as crianças farão relatos das conquistas.

ECLIPSE


Na atividade Luz e Sombra, meus alunos puderam entender como acontecia o eclipse. Visualizaram o que seria a projeção da sombra da Terra sobre a Lua e vice-versa. Foi uma atividade esclarecedora.

Refletindo matemática

A metodologia de matemática, foi um momento muito importante neste semestre. A disciplina que eu amo, mas que por vezes não entendo, é matemática. Ela desperta nosso raciocínio, nossa percepção, não falando que ela nos acompanha em todos os momentos de nossas vidas, por isso ela é tão importante para ser estudada. Muitas das coisas que aprendemos, sempre me pareceu ser coisa para estudo nos primeiros anos das séries iniciais. Classificação e seriação , é algo que pensei ser trabalhado no máximo no primeiro e segundo ano. Acabo fazendo alguma brincadeira em educação física ou um trabalho em português, mas nada concreto em matemática. Vimos à importância do cálculo mental, que eu já pratico mas em pouca escala. Já em espaço e forma, fiquei realmente surpresa, da pouca importância que lhes é destinado. As crianças não têm noção de espaço. Formas geométricas são trabalhadas somente no 4° ano, sendo mostrado para as crianças, apenas as figuras e seus respectivos nomes, e geometria será tão importante para eles na 2ª etapa do ensino fundamental e no médio. Com certeza vou me organizar para tornar esses conteúdos parte importante na minha sala. Tudo que eu puder fazer para que meus alunos tenham um entendimento maior e melhor do mundo que os rodeia, eu farei.

DESABAFO!

Estamos chegando a mais um término de semestre. Como sempre, acabando em correria. Claro que se entende que faculdade tem dessas coisas, mas o que, pelo menos eu não entendo é: Porque vários trabalhos juntos? Como já disse, o problema poder ser meu. Fiquei envolvida com os trabalhos e fechamento de semestre na escola, e não percebi que tem mais trabalho de matemática, o trabalho de história para ser entregue junto com o trabalho final do semestre que deve ter uma reflexão profunda, eu não sei os colegas mas eu não consegui fazê-lo paralelo aos trabalhos ao longo do semestre, para não falar em ciências que até poucos dias não tinha nada, e eu nem olhei para ver se isso continua sendo verdade.

+ Conquistas

Hoje consegui colocar contagem regressiva nos blogs. Fiquei um pouco confusa a princípio mas consegui, não podemos entrar em pânico, as informações são bem claras é só ler com atenção. Nestes momentos percebo como é difícil para nossos alunos interpretar textos e nós dizemos: “- Leia com atenção”, realmente não é fácil ler textos com palavras que não entendemos e situações que não conhecemos, a diferença é que os meus alunos não querem ler mais de uma vez, e eu fiz isso.

Retirei deste site:

http://cidadeweb.110mb.com/regressivo.htm

Widgets – São pensamentos. Não consegui fazer no site correto pois estava fora, mas tirei de um blog, não sei se está correto. Site:

http://frasecurta.blogspot.com/search?updated-max=2007-12-16T00%3A55%3A00-02%3A00&max-results=8

Imagem de Fundo - Não consegui ainda, tive dificuldades em armazenar a imagem na web, pois preciso do Url.

Texto deslizante e Last musics - Nem tentei.

Saturday, June 21, 2008

Relatório do PIE

Estava relendo minhas postagens para o SI (Seminário Integrador), e na postagem “Análise Comparativa do Portfólio”, afirmei que meu PIE (Plano Individual de Estudos), seria aprender a utilizar as ferramentas do blog. Também afirmei que manteria meu blog constantemente informado, como vêem ainda não estou conseguindo realizar esta meta, que na verdade não é uma meta mas uma exigência do curso. São tantos trabalhos, tantos caminhos que um acaba escapando e sendo ignorado. Mas, sempre temos anjos para nos trazer de volta ao caminho certo, às vezes com um pequeno puxão de orelhas.

Gostaria de falar da satisfação de estar conseguindo realizar o PIE. Quando o curso começou, me senti um pouco frustrada por não conseguir fazer nada diferente no blog. Hoje, olhe ao redor e veja minhas conquistas, e estou em busca de mais. O melhor de tudo é que estou superando meus medos, utilizando mais a internet, conhecendo muitos blogs e sites que dão muitas idéias legais e que tem a cara do seu dono, falando nisso, tenho medo de torná-lo muito pessoal, já que ele é uma ferramenta de estudos, acredito que por isso eu me segure um pouco, e acabe esquecendo-o. Sendo utilizado para refletir sobre os trabalhos, acredito que tenha que ter mais maturidade, já o meu outro blog, poderá ser mais enfeitado, pois ali vou colocar o que aprendi no curso e estou aplicando em sala. Mas percebo que mesmo ali não estou conseguindo colocar os trabalhos e suas evidências. Ainda o medo de me expor? Ou a falta de evidências concretas? É muito desagradável não ter uma máquina digital, faz muita falta para ilustrar as postagens, até tirei fotos com minha máquina mas não consegui revelar, faltou verba.

Acrescentei no meu bolg:

# Foto por trás do título, barra de vídeo, arquivo, marcadores, nova cor no título das postagens, links, enquete – Isto foi muito fácil, pois só tive que seguir as instruções do Layout.

# Rádio Cidade – O endereço foi indicação da profª Bea, resolvi colocar outro que eu tenha encontrado. Coloquei a Jovem Pan, retirei do site:

http://templateseacessorios.spaces.live.com/blog/cns!A04A023FFEDCD92B!378.entry

As dificuldades que tive foram de concluir a meta, pois, tive não conseguia instalar as rádios.

# Previsão do tempo – Foi bem fácil, encontrei o site e instalei. Retirei deste site:

http://www.climatempo.com.br/tempo_no_seu_site.php

# Relógio – Aqui, encontrei mais dificuldade, visitei vários sites até que encontrei este que me ajudou bastante.

http://dicasparablogs.blogspot.com/

# Marcadores de Visitas – Foi bem difícil encontrar, mas consegui neste site, que alias, é utilizado pelo Seminário Integrador, se tivesse ido direto a fonte teria realizado com mais rapidez essa meta.

http://www.geovisite.com/pt/

Isto é o que já realizei, mas as metas continuam, ainda tenho algumas coisas estabelecidas para o final do semestre, e pretendo continuar inovando até o final do curso.

Saturday, May 31, 2008

Pedagogia da Autonomia

Saberes Necessários à Prática Educativa

Paulo Freire

Reflexão:

Apesar de todo o conhecimento intelectual que Paulo Freire possuía, ele era uma pessoa simples e verdadeira, possuidor de muitos valores importantes para a formação de seu caráter. Valores esses que ele não esqueceu por um segundo e trouxe junto com seus saberes, ajudando-nos a acrescentá-los ou relembrá-los em nossa formação profissional.

Paulo Freire nos adverte que devemos sim, mostrar nossa insatisfação por determinado assunto e expor a nossos alunos nosso desagrado, mas devemos cuidar para que esse desagrado seja somente na opinião e não pessoal. Não devemos mentir, devemos falar bem da pessoa apesar de não concordarmos com algumas de suas idéias, isso é ética. Isso me fez refletir sobre outro ponto muito comum em alguns professores, falar mal de seus alunos, darem ao professor que ficará com eles no ano seguinte, a ficha completa de tudo que vê de errado no aluno. Eu não concordo e não aceito. Digo a minha colega, eu quero descobrir o meu aluno, vou tratá-lo de forma diferente e receberei um tratamento diferente. Tem dado certo, não ter um aluno rotulado na sala me faz vê-lo com outros olhos, ver suas carências e necessidades, suas inquietações, isso também é ética.

Ensinar é criar a possibilidade para que professor e aluno construam seu próprio conhecimento. O professor se preparando melhor, descobrindo novos métodos para mostrar o velho, não ficar preso a seu caderno amarelado e refazendo suas matrizes de ano a ano. O professor aprende com cada aluno e descobre que cada indivíduo é único, e merecem que o professor prepare uma aula nova que satisfaça suas dúvidas, seus questionamentos. O ensino “bancário” aliena professor e alunos, tolhindo-lhes a criatividade, tão importante para a aprendizagem de ambos. Ele nos deixa uma indagação: professor “bancário” ou professor “problematizador”?

Para ser professor problematizador, exige-se, tanto de educadores como de educandos, ser “criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes (pág. 26)”. A importância do papel do educador, é ensinar a pensar certo, assim se tornará crítico, um desafiador, sabendo argumentar com segurança. Se o professor ensinar uma memorização mecânica e sendo um repetidor de frases e idéias, seus alunos, também o serão, e aí não teremos alunos “críticos, instigadores, inquietos...”. Ele explica a condição de pensar certo. Não devemos estar demasiadamente certo de nossas certezas, “é por isso que o pensar certo, ao lado sempre da pureza”(...)(pág. 28). Pureza essa, que é na verdade simplicidade, humildade para se deixar ensinar, de se refazer a cada instante, já que não estamos prontos, podemos ser melhorados, remodelados, dispostos a mudança, a aceitar o novo. Os orgulhosos e arrogantes, não se permitem estar errados, estando sempre certos, não são ensináveis, não se modificam e não instigam seus alunos a pensar e a buscar mais. O professor que pensa certo, transmite aos seus alunos, que o fato de estar no mundo, torna-os parte da história, e que devem intervir e conhecer o mundo, sendo pesquisadores, buscando o que não conhecem. Conhecer o mundo, não para se adaptar a ele, mas para mudá-lo e mudar a si mesmos.

Mostra-nos que o professor, tem que saber usar a sua autoridade sem ser autoritário, dar liberdade com limites, ter bom censo para advertir, orientar, fazer as cobranças necessárias, e também para compreender o comportamento dos alunos. Saber que devo me preocupar mais com o comportamento silencioso, temeroso, assustado e distante de meu aluno, do que com aquele que é inquieto, que tem vitalidade e está sempre em alvoroço.