Sunday, November 30, 2008

Transformações da Convivência

"Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer". (Maturana e Varela, 2002,pág. 31).

Fizemos um estudo sobre as Transformações da Convivência segundo Maturana, de Luciane M. Corte Real. "Seu interesse se orienta para a compreensão do ser vivo e do funcionamento do sistema nervoso, e também para a extensão dessa compreensão ao âmbito social humano. Prega a biologia do amor e do conhecer. Sustenta que a linguagem se fundamenta nas emoções e é a base para a convivência humana" (pág.1).
Em seu livro "A árvore do conhecimento", onde a idéia central é que vivemos no mundo e por isso fazemos parte dele e que construimos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas e nessa caminhada, ele nos constrói. Ao longo dessa caminhada nós construimos ou desconstruimos e somos completamente responsáveis por isso. Mas para haver essa construção, ou desconstrução,é necessário haver uma interação ou seja, necessitamos nos relacionar com outros indivíduos.
Ele diz: "(...) a realidade que vivemos depende do caminho explicativo que adotamos, e este depende do domínio emocional no qual nos encontramos no momento da explicação" (pág.2).
Na pág. 4 ele fala: "Quando, numa conversação, muda a emoção, muda também o fluxo das coordenadas de coordenadas comportamentais consensuais e vice-versa. O entrelaçamento do linguajar com o emocionar se estabelece na convivência, adquirindo uma estabilidade que gera consensualidades. Podemos observar redes de conversação que configuram relações hierárquicas baseadas no medo. Outras, que configuram relações mais heterárquicas baseadas no amor. Se levarmos isso ao cotidiano das relações entre educadores e educados, também podemos verificar que tais emoções condicionam posições frente à aprendizagem, facilitando-a ou dificultando-a. As diferentes emoções possibilitam e/ou interditam domínios de ações ou tipos de comportamento."
Na pág. 5 ele diz que "a emoção auxilia o raciocínio em questões que envolvam risco e conflitos. Conclui que a variedade de reações emocionais é responsáveis por mudanças profundas na paisagem do corpo e do cérebro." Também através do brincar a criança constroi o seu emocional.
O amor é mesmo a biologia da vida, nossas experiências nos transformam e nós transformamos o mundo. Pessoas com infância difícil poderiam ser cruéis, como tantas no mundo. Mas algumas escolhem amar. E é esse amor sem restrições, incondicional, que nós pais, e porque não professores temos que desenvolver, para permitir que nossos filhos criem asas. É difícil? Sim! É muito difícil. Estou passando por isso, meus filhos criaram asas, é dolorido mas temos que permitir. Isso aconteceu conosco, também temos nossas asas. Mas a dor e o amor andam juntos, eles fazem parte das nossas experiências e das nossas transformações. Temos que permitir que nossos filhos construam seu caminho, faça as transformações, neles e no mundo. E para isso precisamos amar, porque só o amor permite deixarmos a pessoa amada livre para crescer e se desenvolver.
O amor que o professor pode e deve desenvolver por seus alunos, e ao dizer seus digo por toda sua classe, deve ser um amor que não inclua medo e não induza a conflitos. O professor tem que conduzir seus alunos por caminhos serenos, para que possam ter um equilíbrio nesta construção diária e permanente.

Conflitos na Escola

Percebo que na escola sempre haverá conflitos. Quer seja com pais/professores, alunos/professores, equipe diretiva/professores e professores/professores. Mas também existem os conflitos internos, do próprio professor, como a valorização profissional, aderindo ou não a greve. Os conflitos são situações que muitas vezes não podemos ou não sabemos como evitar. Ultimamente procuro evitar os conflitos, deixo a "poeira baixar" e depois tento conversar. Sempre estamos em situações de conflito. Quando pequenas acabamos nos conflitando com alguém, um amigo, irmão, colega, familiar. Mas o bom da criança é que não guardam rancor e logo "voltam às boas". Os adolescentes são um pouco mais complicados, mas também não guardam rancor e em seguida estão numa boa. Estou falando de jovens equilibrados. Mas, já o adulto é muito problemático e difícil de ser entendido, aliás, ele mesmo não se entende, porque já trás uma carga negativa de situações conflitantes mal resolvidas do passado, talvez até situações que não foram criadas por eles. Na verdade o adulto é muito rancoroso e vingativo. Não gosto de falar das pessoas, nem imaginar que alguém queira propositalmente prejudicar alguém sem razão alguma. Como temos que relatar em nosso portfólio de encerramento do semestre, sobre conflitos na escola, existe uma professora que quer me prejudicar desde meu primeiro momento na escola, mas eu procuro não brigar, mas busco a verdade. Uma coisa que não admito é que sujem o meu nome. Como nunca aceito as provocações e busco as verdades das mentiras que ela distorce, ela veio a minha sala gritar com um aluno meu, eu então pedi que ela me contasse reservadamente o que havia acontecido e depois eu falaria com ele. Como ela não queria agredir o aluno e sim a mim, ela começou a me xingar na frente da turma. Eu pedi para ela parar, pois esse não era o exemplo que deveríamos dar a nossos alunos. Pude então mostra e relembrar a eles o tema que estamos trabalhando nesse ano que é: "A paz está dentro de mim". Pude mostrar com meu exemplo como manter e fazer a paz.

Friday, November 28, 2008

O Valor do Exemplo

É raro, mas não é a primeira vez que meus alunos, jovens, pré-adolescentes discutem entre si. E quem é o responsável? Quem não esta ensinando? Adivinhem!? Adivinharam? Isso mesmo! O professor! Hoje isso ocorreu mais uma vez. A tia de uma menina veio a escola e disse: O que você está fazendo para que isso não ocorra? Você não está ensinando nada para os alunos? Eles não têm respeito e educação. Falei para ela que as crianças passam apenas 4hs comigo por dia, enquanto ficam 20hs com algum familiar e mais dois dias inteiros da semana com familiares. Então quem educa e ensina são eles, por mais que eu ensine, fale e debata, o exemplo maior é deixado pelos familiares ou alguém de seu convívio. Por fim, a tia viu que a menina não era a vítima. Quis justificar sua atitude por que a menina está passando por problemas difíceis em casa. Falei que eles tem que ensinar a meninba a conciliar seus problemas com sua vida e não pode sair ofendendo as pessoas porque está se sentido ferida. Ela disse que ensina a menina a não ter certas atitudes mas que deixava para mim essa tarefa. Eu disse que por mais que eu fale,é pouco tempo de convívio, e quem tem que realmente conversar, relembrar, explicar e dar um exemplo são os familiares. Eu trabalho muitos valores. Enquanto eu falo que não se briga por N motivos, alguns pais em casa dizem que não se devem levar desaforo para casa, fica difícil o professor ser responsabilizado se os familiares não cooperam e dão os piores exemplos que se possa esperar.

Wednesday, November 26, 2008

Depoimentos de Sala de Aula

Ontem foi um dia bem importante para mim,visto que ainda estou no estágio do município até fevereiro de 2009. Fui convidada a dar um depoimento de como trabalho jogos na sala de aula. Fiz um Power Point mas não consegui colocá-lo aqui. Estava bem nervosa com a apresentação, mas com as práticas de sala de aula e as apresentações semestrais do PEAD, me apresentei muito bem, e também por estar explicando minha prática, que adoro trabalhar. Era um peixe pequeno no meio dos grandões, tinha colegas com 19, 20 ou mais anos de magistério, mas eu também estava dando a minha contribuição. O foco do nosso PPP é não ter reprovações, formar alunos que realmente aprendam e transformá-los em cidadãos cônscios. Acredito que seja este o caminho, como diz Paulo Freire: "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidade para a sua podrução ou construção." (Pedagogia da Autonomia, ed. Paz e Terra, pág. 22).

O título do ppt era:

Trabalhando com jogos: Relatos de sala de aula

Objetivos:
- Estimular o aprendizado,
- Desenvolver o raciocínio lógico.

1° Jogo: Dez não pode

Este jogo é trabalhado com material dourado (eu fiz em cartolina). Ensina unidade, dezena e centena, mas também ensina na adição, que a unidade fica e sobe a dezena, algo que sempre trocavam. Começamos a jogar com um dado, depois eles mesmos começaram a aumentar suas dificuldades, passaram para dois dados e depois com um dado normal e um alterado, com 7, 9... Onde juntando os dois faziam a multiplicação. Eles iam modificando as regras, isso também é democracia na escola, dar direito ao aluno pensar, falar e executar o seu pensar, a sua opinião. Ensinar alunos a ter opinião, é democrático. Dá para dividir a turma em dois grupos grandes, ou vários menores. Eu trabalho com dois grupos. O jogo é assim, o número que cai no dado deve ser pego a mesma quantidade de peças da unidade, quando tiver dez unidades, troca-se pela barrinha da dezena, quando tiver dez dezenas troca-se pela da centena. Sempre a compra será de unidades.







































2° Jogo:
Jogo da Velha da Tabuada

Este jogo é realizado com um dado normal e outro alterado (já foi comentado no jogo acima). O objetivo é saber a tabuada e formar três respostas corretas, na vertical, na horizontal ou na transversal. Joga os dados e multiplica-se, o resultado está no tabuleiro. Quatro a seis jogadores por tabuleiro.















3° Jogo: Palitos de Tabuada


Um pote com toda a tabuada e respostas individuais em pedaços de papel. Separa a turma em dois grupos que ficarão no fim da sala, na frente da sala duas mesas com os palitos com as respostas. Uma aluna dirá a tabuada (sorteada), e duas crianças virão a frente procurar a resposta nos palitos. Será ponto para o grupo que encontrar primeiro. Podem estabelecer as regras com as crianças.
















4° Jogo: Shopping

É assim que eu trabalho sistema monetário. Começamos com um supermercado. Os alunos trouxeram embalagens limpas de casa, montaram o supermercado. Tinham os caixas e os que compravam, e se revezavam nestas tarefas. O objetivo era que tanto os caixas como os compradores soubessem de seus gastos e do troco. Pediram para fazer o Shopping. Fizeram a perfumaria, a livraria, loja de brinquedos, supermercado, loja de bijuterias, papelaria. Compramos dinheirinho. Aprenderam a usar cheques (tirei xerox de cheques), mais tarde incorporaram o cartão. Usaram um telefone que tem na sala para conversação, como máquina de cartão, tem e digitam suas senhas. Recebiam um valor X e deveriam saber economizar,chegar no caixa com o calculo de suas compras e do troco, bem como os caixas deveriam saber esses gastos e dar troco certo. Trocavam cheques nos estabelecimentos, mas como muitos não aceitavam resolveram acrescentar um banco.


















5° Jogo: Jogo das sílabas

Para fixar as palavras que estamos trabalhando. Exemplo: Estamos trabalhando monossílabos, dissílabos, trissílabos e polissílabos. Separo em quatro grupos e vão pesquisar cada uma das classificações. Depois o grupo apresenta ao grande grupo e coloca no quadro suas palavras. Na sequência, escolhemos as palavras para cada cartela. Podem jogar até seis jogadores, retiram a carta com a palavra, contam o número de sílabas e andam no jogo. Ganha quem chegar primeiro ao fim. É muito bom este tipo de trabalho em grupo, porque eles podem visualizar que uma palavra pode ao mesmo tempo ser monossílabo e encontro vocálico, outra ao mesmo tempo ser dígrafo e encontro vocálico.




















6° Jogo: Jogo da Memória

Eu uso o jogo da memória para trabalhar com Ciências e Estudos Sociais. Faço em folha de ofício, uma para cada. Faço a pergunta e tem que encontrar a resposta correta. Exemplo: As grandes navegações, na frente eu fiz o desenho de uma caravela, atrás a pergunta ou a resposta. Se for fazer sobre o Rio Grande Do Sul, pode fazer o mapa para ficar virado para os alunos e as respostas para baixo. Eu prego tudo no quadro, cada aluno tem direito a desvirar duas figuras. Se for resposta e pergunta faz ponto e continua jogando até errar. Pode fazer duas equipes.

7° Jogo: Saber Ouvir

Saber ouvir é um momento onde eu conto uma história e eles tem que ouvir atentamente. Após eles tem que responder 6 perguntas do que conseguem lembrar.

Eles gostam muito de todos os jogos, principalmente do Shopping e Dez não pode. Mas o que eles mais gostam é do professor brincando junto. Eu não tenho grandes ou quase nenhum problema de indisciplina, não sei se pelo trabalho com os jogos ou porque em nossa sala criamos uma cumplicidade e respeito muito grande. Esse é o meu trabalho em sala de aula. Claro que isso não ocorre todos os dias, mas ainda vai chegar o dia, e não estará longe, de que eu trabalharei completamente com jogos.

Monday, November 24, 2008

Projeto Padagógico em ação

Fazer o PA (Projeto Padagógico em Ação), foi muito instrutivo.O projeto visava pegarmos um tema e, em grupo, fazermos uma pesquisa profunda,identificando nossas dúvidas e ir esclarecendo ao longo da pesquisa.A princípio foi difícil,queríamos o tema que respondesse a pergunta: "Porque nos sentimos atraidos por algumas pessoas e outras não?" O grupo se dividiu,alguns diziam se tratar de empatia, outros de afinidade.A maioria ganhou e começamos a pesquisar empatia, verificamos que realmente não era o que queríamos. Seria então simpatia ou afinidade? Resolvemos pesquisar então afinidade. Era isso que queríamos, descobrir porque umas têm e outras não, afinidade por determinada pessoa.Descobri que afinidade é algo que vem do interior,é uma forma de opinar,pensar e sentir muito parecido, muito próximo do outro.A afinidade gera uma grande amizade,e a certeza de que nunca estaremos sós,pois em qualquer momento de nossas vidas em que nos encontrarmos é como se nunca tivessemos nos separados, não há barreiras, não há distâncias.É muito difícil entender e explicar afinidade,é algo que se sente, se tem ou não. Mas esse projeto, visa trabalharmos com nossos alunos.Acho muito difícil trabalhar em grupo com meus alunos,eles quase não trabalharam com os professores anteriores e só querem fazer cópias. Sei que um trabalho de pesquisa não é isso, temos que ler, entender e escrever o que aprendemos. Para eles isso é muito difícil,mas já estou consciente de que no próximo semestre teremos que trabalhar com pesquisa com nossos alunos, e para isso, para ir aprendendo e me adaptando a esse tipo de pesquisa mais profunda, abri um link para minhas dúvidas.Sei também que esse tipo de pesquisa é o que teremos que fazer para a nossa monografia. Meu wiki para ir me aperfeiçoando nas pesquisas.

Thursday, November 20, 2008

CONSELHO TUTELAR

Estou sempre descobrindo coisas novas, em relação às leis sobre o Conselho Tutelar. Já comentei em outro texto, não sei se ele ajuda ou atrapalha a educação. Sei que o Conselho ajuda a evitar a evasão escolar. Esta atitude é positiva e necessária. Ir à casa do aluno intimá-lo junto aos pais para retornar a escola é digno de apalusos. Mas, hoje levei a secretaria, o nome de uma aluna que não comparece a escola há 7 dias, perdendo matéria nova, avaliações e até recuperação dos trimestres passados. Descobri que a um mês do final do ano letivo, o Conselho não interfere na desistência do aluno. E eu "horrorizada" me pergunto:
"Como isso é possível?"
"Como depois de tanta luta, a guerra acaba com derrota?"
Como se diz: "Nadar para morrer na praia."
Estou envergonhada! Envergonhada de leis que não são cumpridas.
Não sei o que fazer além do que já estou fazendo, ligando e convidando esta aluna para voltar à escola.
Comecei uma pesquisa sobre Conselho Tutelar, para esclarecer minhas dúvidas.

Monday, November 10, 2008

Então por que não quero crescer?

Em psicologia, estamos estudando a vida adulta. Já na infância temos nos preparado para esse momento em nossas vidas. Nossas brincadeiras e jogos, nos transformaram num ser social. Nossos brinquedos nos prepararam para seguir os passos de outros adultos. Não estamos sós. Muitos passam pelas mesmas fases, mas, o que leva o amadurecimento ser mais rápido, mais demorado ou inexistente em cada indivíduo? Esta é uma pergunta que estamos tentando responder com nossa pesquisa sobre adultescente. Através de nossos estudos, percebemos que os adultescentes, são pessoas que sempre tiveram um adulto por trás realizando seus desejos. Os pais que mimam e "passam a mão por cima da cabeça" dos filhos. Tenho visto famílias que sustentam seu filho de 30 anos que não trabalha. Os pais querem proteger seus filhos da violência do mundo,e esquecem que eles precisam desenvolver coragem para poder crescer e amadurecer com equilíbrio.A vida é cheia de situações que fogem ao nosso controle em muitos momentos, mas temos que saber viver neste mundo hostil. Esses filhos crescem totalmente individualistas, não sentindo mais necessidade de ajudar os outros, são irresponsáveis e imaturos. Fogem de relacionamentos, muitas vezes não mantém "os casamentos".
Outros não querem crescer por medo de envelhecer. Porque certamente são pessoas que tratam os velhos como inúteis, não vendo o valor que eles já tiveram ou ainda podem ter na sociedade. Também pensam que por estar velhos estão mais sujeitos a morte, hoje muitos jovens estão morrendo antecipadamente, envolvidos em acidentes ou overdose.
Hoje a ciência também está apostando tudo na eterna juventude, existem muitos cremes para manter a jovialidade, cirurgias plásticas e produtos que as substituem, onde muitas pessoas estão ficando totalmente sem um caráter físico.
Não acredito, que vestir-se jovial seja sintoma de um adultescente. Eu, com os meus 48 anos,não consigo viver sem uma calça jeans e tênis. A década de 50, geração Rock in Roll,foi uma década muito despojada no visual, e dali para frente o jovem foi mais rebelde. Esse jovem, hoje adulto, é mais despojado no vestir. Acho que a sociedade já deveria estar acostumada com isso, mas, sendo sérios e responsáveis no seu comportamento.
Temos que crescer, passar por todas as fases e envelhecer com dignidade. Temos sim, que manter um espírito jovem e alegre, sempre tentando realizar mais, não se acomodar.Olhar para nosso rosto e saber conviver com as marcas do tempo. Isto é envelhecer com dignidade.
Encontrei esse vídeo de um filme dos ursinhod carinhosos, que mostra que crescer é tão importante quanto viver.


Saturday, November 08, 2008

RETOMANDO AS ATIVIDADES

Estou retomando minhas atividades. Entreguei muitas atrasadas, não conseguia me concentrar, não sei como consegui me concentrar nestes dois anos, mas em fim, estou de volta. Continuo achando difícil compreender e dominar os conteúdos. Mas apesar das dificuldades estou conseguindo realizar todas. Tenho gostado muito das atividades de psicologia e do seminário integrador, pois, temos feito pesquisas bem intensas e interessantes, sobre adultescência e afinidade. Acredito que estamos nos preparando para a monografia, tenho pensado no que vou fazer e pretendo começar logo minhas pesquisas.

CONTAGEM REGRESSIVA

Alguns perceberam que estive em contagem regressiva, a espera de meu filho Rafael que estava viajando por dois anos. As saudades eram enormes. Saiu daqui um rapaz de 18 anos e 10 meses e voltou um homem, totalmente amadurecido, responsável, mais humano e solidário. Ele esteve fazendo um trabalho voluntário, servindo como missionário de A Igreja De Jesus Cristo Dos Santos Dos Últimos Dias, a qual pertencemos. Trabalhou nos estados de Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Andou por assentamento de sem terras e reservas de índios. Muitos ganharam esperança, coragem e um novo olhar para enfrentar a vida. Para muitos, o que ele fez é loucura, mas foi um desprendimento. Por dois anos ele esqueceu de si mesmo, para se preocupar com os outros, ganhou muita experiência e conhecimento. O objetivo era levar a todos o evangelho de Jesus Cristo, mas mesmo os que não aceitaram ser batizados na igreja mudaram ou melhoraram suas vidas. Eu já havia passado por essa experiência com meu filho mais velho Adriano, que serviu na Missão Brasil São Paulo Sul, mas nem por isso a saudade foi menor. Por isso estive ausente do blog e dos trabalhos, agora estou com as forças renovadas, as saudades amenizadas, e a família reunida novamente. Só que agora aumentou, pois o Adriano está casado. Obrigada a todos que compartilharam comigo dessa espera.